quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Assembleia-Geral da AADUL

Estimados colegas, penso ser do interesse de todos os alunos do NOSSO curso a realização da Assembleia-Geral ordinária da nossa Associação (AADUL), no próximo dia 12 de Dezembro (sexta-feira) pelas 18 horas na sala G.3.4.

A Ordem de trabalhos será a seguinte:
1. Análise e votação do Relatório de Contas do mandato cessante;
2. Marcação da data das Eleições para os novos Órgãos da A.A.D.U.L.;
3. Outros assuntos.

Para mais informações aconselho os colegas a consultar a convocatória afixada na sede da AADUL desde sexta-feira passada (dia 5 de Dezembro), e se alguma dúvida persistir, não hesitem em contactar-me.
Saudações Académicas!

sábado, 6 de dezembro de 2008

Criar Laços


Caros amigos,

De fora, com um olhar externo à faculdade, vejo que a AADUL volta, mais uma vez, a despontar paixões e emoções nos corações universitários de cada um de nós. Já terminei o meu curso e já não pertenço, activa e formalmente, à grande família dos alunos do curso de Direito da Universidade Lusófona de Lisboa – facto que me motiva um misto de tristeza e alegria.

Como alguns sabem, sempre me preocupei muito com o futuro da nossa querida Associação. E, mais do que me preocupar, sempre tentei ser consequente e agir. Por razões que agora não relevam, as minhas intenções, pelo menos no que concerne ao seu grande objectivo, saíram frustradas. Há dois anos que tentamos pôr a AADUL ao serviço dos alunos mas ainda não o conseguimos. A Associação continua parada e sem qualquer utilidade. Deixo a pergunta: quem é que já sentiu a AADUL intervir na sua vida académica?

Porém, não obstante os nossos intentos terem sido gorados, criámos uma grande união de amigos – união a que eu, orgulhosamente, pertenço. Quando me matriculei no curso de Direito, em 2003, fui recebido por alunos desunidos, sem laços de pertença e um espírito de grupo muito apagado. Boas pessoas e por quem guardo enorme estima e sinto bastantes saudades, é certo, mas a falarem e a agirem em sentidos opostos. Hoje, felizmente, a realidade não é esta. Posso dizer que somos, como as praxes e os jantares académicos tão bem simbolizam, uma grande família.

Claro está, mesmo dentro da família há discussões e primos mais ou menos próximos. Mas o convívio fraterno e sincero dentro do nosso curso – e perdoem-me dizer nosso – é uma realidade. Em 2003, a AADUL era factor de discórdia e de convulsão. Nos últimos anos tem simbolizado a União e a Sinergia. Numa lógica maniqueísta, havia o Nós e o Eles. Espero que esta chama não seja apagada e que impere o bom-senso. E espero, igualmente, que a vontade de fazer alguma coisa em prol dos alunos seja o objectivo maior.

Tenho uma obrigação moral de fazer um apelo a pessoas de quem gosto e por quem tenho muita estima e amizade, como o Bruno, o Carlos, o Guilherme ou o Márcio, que reconsiderem, em nome do curso e em benefício dos alunos, de todos os alunos, a sua posição. Sem dúvida que a Democracia e a pluralidade de escolhas são essenciais. Indiscutivelmente que, numa situação normal, só existiriam benefícios na existência de vários projectos para um mesmo objectivo. Mas hoje, na AADUL, não se vive uma situação normal. A Associação Académica de Direito encontra-se em estado de emergência e só um curso unido pode modificar tal agonia. Não podemos provocar a ruptura e a cisão quando o que se exige, acima de tudo, é a união.

O nosso fraccionamento só pode, a médio prazo, ter uma consequência: fortalecer os inimigos da Associação de Direito. Dar força àqueles que, desde sempre, pertenceram à cúpula dirigente das várias associações da Lusófona e que nunca colocaram as necessidades e anseios dos alunos no centro da sua actividade enquanto dirigentes associativos. A nossa desunião somente vai contribuir para que as pessoas que usam o associativismo em exclusivo proveito próprio o façam por mais tempo.

Sinto a obrigação de deixar, neste pequeno texto, uma palavra de apreço. Apreço para com uma pessoa que, em minha opinião, tem sido uma mais-valia para o curso de Direito desde o primeiro dia em que faz parte dele. Refiro-me ao Ruben Enes. Grande companheiro de muitas batalhas e de muitos momentos de amizade.

Para mim, o Ruben tem sido uma referência e um exemplo a seguir. Tanto a nível da sua capacidade de trabalho e de organização, como da sua generosidade e altruísmo. Sem dúvida, uma boa pessoa e um bom amigo. Ás vezes, devido à sua sinceridade, com algum mau feitio – reconheço. Mas indiscutivelmente é uma excelente pessoa e alguém em quem eu sei que posso confiar e que posso ter a certeza do seu apoio nos momentos menos bons. Fica esta minha visão de índole mais pessoal…

Mas não são só estas características que fazem do Ruben o Presidente que a AADUL necessita. É preciso alguém com experiência. Alguém com experiência no associativismo e com um enorme conhecimento da realidade da nossa faculdade e do nosso curso. E o Ruben Enes tem essa experiência e esse conhecimento.

O Ruben é o rosto de um grande projecto e de uma grande equipa. Um projecto empreendedor, mas concretizável; ambicioso, mas realista; exigente, mas bondoso. Um projecto que não é mais do que a vontade que o Marco, a Vanessa, o Nitas, a Cláudia Ferreira, o Pedro Simões, o Marítimo e eu materializámos há dois anos.

E uma grande equipa. Uma equipa que reflecte, de um modo irrepreensível, as várias realidades do nosso curso. Penso que um projecto vencedor para a AADUL tem de ser composto por pessoas de todos os anos e da maioria das turmas. Mais uma vez a famigerada e sempre reiterada União. E o projecto que o Ruben lidera faz isso.

É mister aliar a experiência e o prestígio do nosso amigo Pedro, do 5º ano, ao ímpeto e brio do João Costa, do 3º ano; A tradição e o espírito académico da Vanessa, do 4º ano, à grande competência e sentido de missão do Paulo, do 3º ano do pós-laboral; a enorme vontade de participar (e a beleza) da Inês Henriques, do 1º ano, à responsabilidade e à lúcida visão do Ricardo, do 4º ano; os sorrisos e a generosidade da Andreza, do 4º ano, à motivação do João, do 2º ano do pós-laboral; a boa disposição do Sérgio, do 2º ano, à determinação do Daniel, do 3º ano… Tantos e tão bons exemplos.

Todos colegas com vontade de trabalhar e com competência para o fazer. Pelo menos, é esta a minha visão. E, mais uma coisa, sei que é um grupo aberto e disponível a todos os contributos que possam melhorar e ajudar a construir uma nova AADUL. Espero que, desta vez, a Lei de Gresham não se aplique e a má moeda não afaste a boa moeda. A Universidade, a Faculdade, a AADUL e, acima de tudo, os alunos só ficariam prejudicados se tal acontecer.

E é este o meu modesto contributo para uma Associação de Direito ao serviço dos alunos. Sigmund Freud tem uma frase que eu acho muito interessante e na qual, por vezes, procuro referências: “Qualquer coisa que encoraje o crescimento de laços emocionais tem de servir contra as guerras”. E é disso que o nosso curso hoje precisa: criar laços. Não precisa de criar guerras.


Duarte Carreira
Lisboa, 6 de Dezembro de 2008

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Análise da situação actual, dirigida ao curso de Direito


Ilustres colegas, queridos amigos e camaradas,

Não posso dizer que é com prazer que escrevo estas linhas. Escrevo-as porque a verticalidade do meu pensamento assim o impõe. Mais ainda; julgo tratar-se de uma responsabilidade.
Mal ou bem, a minha pessoa dispensa apresentações. Todavia, não quero deixar de vincar com profundidade que eu fui, desde a primeira hora, companheiro de Duarte Carreira e de Marco Fernandes na promoção de um projecto de verdadeira mudança de rumo no que concerne à Associação Académica de Direito da Universidade Lusófona. Ombreei com aqueles que se dispuseram a lutar por uma Associação com dignidade, verdadeiramente representativa dos estudantes da nossa Faculdade de Direito. Defendi, conjuntamente com homens e mulheres honestos e honrados, o primado da Democracia, da transparência e da verdade material, contra os nossos adversários que não tinham nem projecto, nem bons instintos. Integrei uma lista que perdeu a eleição aos órgãos da Associação por 9 votos, mercê do caciquismo e do cambão daqueles que se nos opunham. Aceitei a expressão democrática da vontade do eleitorado, mas nunca – nunca – baixei os braços!
Chamaram-me fascista em plena Assembleia-geral, e ainda que ofendido, ergui a cabeça e continuei a lutar pelo projecto que defendia.
Foi das minhas mãos que alguém subtraiu o livro das actas da nossa Assembleia-geral; fomos nós quem tentou devolver à nossa Associação a legalidade que lhe foi infamemente roubada.
Perante este conspecto, e tendo em conta que os colegas “históricos” da luta que se tem vindo a travar já concluíram as suas licenciaturas, assumo-me neste momento como o continuador de uma linha ideológica e de um projecto com o qual, ab initio, me identifiquei.
O projecto que actualmente defendo é o mesmo que de há três anos a esta parte venho defendendo.
Muita gente que pertencia a este núcleo ideológico saiu da Universidade entretanto, mas a continuidade está - sempre esteve - assegurada.
O meu objectivo, o nosso objectivo, continua a ser o mesmo: dignificar a nossa Associação, torná-la verdadeiramente representativa, prestigiar o nosso curso e a nossa Faculdade. Prosseguir aquilo que nos propomos com honra e com sentido de estar a prestar um serviço.
De maneira que é com muita tristeza e alguma amargura que assisto a iniciativas de carácter fracturante e sectário tomarem corpo no nosso seio, encapotadas sobre falácias que apenas colhem nos espíritos de quem as idealiza.
O projecto inicial contemplava união, união essa que obviamente se construiria num quadro de opiniões diversas e de ideias diferentes, mas que a final, convergiriam todas num só propósito.
É bem sabida a situação em que a nossa academia se encontrava. Muitos de nós tiveram essa experiência, ao assistir ao mau ambiente que entre turmas havia. Pessoas que estavam de costas voltadas umas para com as outras por questões menores, por divergências quanto à organização da praxe académica, por picardias políticas - digo eu, por estupidez pura e dura!
O que eu quero, o que eu defendo e sempre defendi, é um curso forte, unido e coeso, onde os valores da fraternidade, da amizade, da inter-ajuda e da união sejam quase palpáveis.
Agora é o momento de pôr em prática um projecto que amadureceu com o decurso do tempo.
Não é do meu agrado que surjam agora teses peregrinas e fraccionárias, pois que é bem possível que algo surgido numa lógica de conferir competição saudável venha a ter efeitos divisionistas, efeitos esses que personificam tudo quanto temos combatido.
Não é correcto, de acordo com a ideologia de inclusão e de união pela qual sempre pugnámos, que agora venham pessoas que são amigos e companheiros de luta a digladiar-se pela cadeira do Poder, quando o que sempre se pretendeu foi colocar o Poder ao serviço de todos, em benefício de todos.
Há ainda entre nós resquícios da mentalidade e da forma de estar associativa que sempre combatemos. Não pode dizer-se de forma nenhuma que os nossos objectivos estão alcançados. Urge continuar a lutar.
Bom seria que todos e cada um que se identifiquem com o nosso projecto ponderassem sobre o sentido destas palavras.
Concluo por dizer que, em democracia, cada um pensa e age como melhor entende, mas também que a verificar-se um episódio de divisionismo entre estudantes que deveriam estar do mesmo lado da barricada, com prejuízo para amizades e relações que ao longo dos anos se construíram, tal facto mais não será do que credor do meu veemente e solene repúdio.



Almada, 4 de Dezembro de 2008

Com as melhores saudações democráticas e académicas,

Pedro Ricardo Simões
5º Ano Jurídico

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Agir...


Caros colegas,

É com muito gosto que contribuo, com a minha opinião, para este blog. Como temos verificado, nos últimos anos a nossa associação AADUL,não tem estado à altura dos seus alunos. Como todos podemos observar, este último ano lectivo, a nossa associação apenas foi representada por um único elemento da direcção (não sendo o presidente), faltando assim o presidente, bem como os demais elementos que constituiam a direcção. É assim necessário e urgente identificar os problemas do passado, bem como as soluções de futuro para os ultrapassar.

Para começar, e não querendo ser maçador e repetitivo em relação a alguns colegas meus, penso que a questão dos estatutos que regulam a AADUL deveriam ser alterados em inúmeros pontos, a começar pelo facto que deveria existir todos os anos eleições para os cargos da AADUL, pois considero um exagero serem apenas permitidas eleições de dois em dois anos.

Outra questão corresponde às inscrições e aos cartões de sócio que normalmente se exige aos alunos de direito para puderem usufruir, quando existe, dos protocolos que a associação tem com outras entidades. Pois bem eu proponho à próxima direcção que esqueça os cartões de sócio da AADUL, pois o nosso cartão de aluno universitário já lá nos identifica como alunos de direito e na minha opinião deveriamos ser todos considerados “sócios” da AADUL, pois todos nós votamos e todos nós representamos o curso. Considero assim injusto um aluno de direito não puder usufruir dos acordos e protocolos que a sua associação tem com outras entidades, apenas por não ter cartão de sócio ou por não se ter inscrito como tal.

Poderia como é obvio referir muito mais ideias e medidas que uma proxima direcção deveria ter em conta, mas gostaria apenas de pedir, para concluir, que os alunos de direito se unam como se unem durante as praxes (pois infelizmente só nessa altura é que verifico união e entreajuda entre os estimados colegas) e que lutem pelos vossos direitos sem ser necessário se insultarem ou agredirem verbalmente, pois todos nós gostariamos de ter uma associação de confiança e que nos represente enquanto alunos de direito.È necessário agirmos.

Por Nós, por Direito e pelo espirito Académico assim me despeço de vós.

Ricardo Santos