sábado, 6 de dezembro de 2008

Criar Laços


Caros amigos,

De fora, com um olhar externo à faculdade, vejo que a AADUL volta, mais uma vez, a despontar paixões e emoções nos corações universitários de cada um de nós. Já terminei o meu curso e já não pertenço, activa e formalmente, à grande família dos alunos do curso de Direito da Universidade Lusófona de Lisboa – facto que me motiva um misto de tristeza e alegria.

Como alguns sabem, sempre me preocupei muito com o futuro da nossa querida Associação. E, mais do que me preocupar, sempre tentei ser consequente e agir. Por razões que agora não relevam, as minhas intenções, pelo menos no que concerne ao seu grande objectivo, saíram frustradas. Há dois anos que tentamos pôr a AADUL ao serviço dos alunos mas ainda não o conseguimos. A Associação continua parada e sem qualquer utilidade. Deixo a pergunta: quem é que já sentiu a AADUL intervir na sua vida académica?

Porém, não obstante os nossos intentos terem sido gorados, criámos uma grande união de amigos – união a que eu, orgulhosamente, pertenço. Quando me matriculei no curso de Direito, em 2003, fui recebido por alunos desunidos, sem laços de pertença e um espírito de grupo muito apagado. Boas pessoas e por quem guardo enorme estima e sinto bastantes saudades, é certo, mas a falarem e a agirem em sentidos opostos. Hoje, felizmente, a realidade não é esta. Posso dizer que somos, como as praxes e os jantares académicos tão bem simbolizam, uma grande família.

Claro está, mesmo dentro da família há discussões e primos mais ou menos próximos. Mas o convívio fraterno e sincero dentro do nosso curso – e perdoem-me dizer nosso – é uma realidade. Em 2003, a AADUL era factor de discórdia e de convulsão. Nos últimos anos tem simbolizado a União e a Sinergia. Numa lógica maniqueísta, havia o Nós e o Eles. Espero que esta chama não seja apagada e que impere o bom-senso. E espero, igualmente, que a vontade de fazer alguma coisa em prol dos alunos seja o objectivo maior.

Tenho uma obrigação moral de fazer um apelo a pessoas de quem gosto e por quem tenho muita estima e amizade, como o Bruno, o Carlos, o Guilherme ou o Márcio, que reconsiderem, em nome do curso e em benefício dos alunos, de todos os alunos, a sua posição. Sem dúvida que a Democracia e a pluralidade de escolhas são essenciais. Indiscutivelmente que, numa situação normal, só existiriam benefícios na existência de vários projectos para um mesmo objectivo. Mas hoje, na AADUL, não se vive uma situação normal. A Associação Académica de Direito encontra-se em estado de emergência e só um curso unido pode modificar tal agonia. Não podemos provocar a ruptura e a cisão quando o que se exige, acima de tudo, é a união.

O nosso fraccionamento só pode, a médio prazo, ter uma consequência: fortalecer os inimigos da Associação de Direito. Dar força àqueles que, desde sempre, pertenceram à cúpula dirigente das várias associações da Lusófona e que nunca colocaram as necessidades e anseios dos alunos no centro da sua actividade enquanto dirigentes associativos. A nossa desunião somente vai contribuir para que as pessoas que usam o associativismo em exclusivo proveito próprio o façam por mais tempo.

Sinto a obrigação de deixar, neste pequeno texto, uma palavra de apreço. Apreço para com uma pessoa que, em minha opinião, tem sido uma mais-valia para o curso de Direito desde o primeiro dia em que faz parte dele. Refiro-me ao Ruben Enes. Grande companheiro de muitas batalhas e de muitos momentos de amizade.

Para mim, o Ruben tem sido uma referência e um exemplo a seguir. Tanto a nível da sua capacidade de trabalho e de organização, como da sua generosidade e altruísmo. Sem dúvida, uma boa pessoa e um bom amigo. Ás vezes, devido à sua sinceridade, com algum mau feitio – reconheço. Mas indiscutivelmente é uma excelente pessoa e alguém em quem eu sei que posso confiar e que posso ter a certeza do seu apoio nos momentos menos bons. Fica esta minha visão de índole mais pessoal…

Mas não são só estas características que fazem do Ruben o Presidente que a AADUL necessita. É preciso alguém com experiência. Alguém com experiência no associativismo e com um enorme conhecimento da realidade da nossa faculdade e do nosso curso. E o Ruben Enes tem essa experiência e esse conhecimento.

O Ruben é o rosto de um grande projecto e de uma grande equipa. Um projecto empreendedor, mas concretizável; ambicioso, mas realista; exigente, mas bondoso. Um projecto que não é mais do que a vontade que o Marco, a Vanessa, o Nitas, a Cláudia Ferreira, o Pedro Simões, o Marítimo e eu materializámos há dois anos.

E uma grande equipa. Uma equipa que reflecte, de um modo irrepreensível, as várias realidades do nosso curso. Penso que um projecto vencedor para a AADUL tem de ser composto por pessoas de todos os anos e da maioria das turmas. Mais uma vez a famigerada e sempre reiterada União. E o projecto que o Ruben lidera faz isso.

É mister aliar a experiência e o prestígio do nosso amigo Pedro, do 5º ano, ao ímpeto e brio do João Costa, do 3º ano; A tradição e o espírito académico da Vanessa, do 4º ano, à grande competência e sentido de missão do Paulo, do 3º ano do pós-laboral; a enorme vontade de participar (e a beleza) da Inês Henriques, do 1º ano, à responsabilidade e à lúcida visão do Ricardo, do 4º ano; os sorrisos e a generosidade da Andreza, do 4º ano, à motivação do João, do 2º ano do pós-laboral; a boa disposição do Sérgio, do 2º ano, à determinação do Daniel, do 3º ano… Tantos e tão bons exemplos.

Todos colegas com vontade de trabalhar e com competência para o fazer. Pelo menos, é esta a minha visão. E, mais uma coisa, sei que é um grupo aberto e disponível a todos os contributos que possam melhorar e ajudar a construir uma nova AADUL. Espero que, desta vez, a Lei de Gresham não se aplique e a má moeda não afaste a boa moeda. A Universidade, a Faculdade, a AADUL e, acima de tudo, os alunos só ficariam prejudicados se tal acontecer.

E é este o meu modesto contributo para uma Associação de Direito ao serviço dos alunos. Sigmund Freud tem uma frase que eu acho muito interessante e na qual, por vezes, procuro referências: “Qualquer coisa que encoraje o crescimento de laços emocionais tem de servir contra as guerras”. E é disso que o nosso curso hoje precisa: criar laços. Não precisa de criar guerras.


Duarte Carreira
Lisboa, 6 de Dezembro de 2008

24 comentários:

Vera Medeiros disse...

Olá Duarte!Nada tenho a criticar e a acrescentar ao teu comentário.É só para tirar uma dúvida,qd te referes à Inês Medeiros do 1º ano. De facto há a Inês Henriques,do 1º ano; e depois sou eu,a Vera Medeiros,e estou no 2º ano.A qual de nós te estás a referir?Ou será que existe mesmo a Inês Medeiros e eu não conheço,lol!

Um abraço!

Anónimo disse...

“Tenho uma obrigação moral de fazer um apelo a pessoas de quem gosto e por quem tenho muita estima e amizade, como o Bruno, o Carlos, o Guilherme ou o Márcio, que reconsiderem, em nome do curso e em benefício dos alunos, de todos os alunos, a sua posição…. Não podemos provocar a ruptura e a cisão quando o que se exige, acima de tudo, é a união.”…é com muita tristeza que vejo este tópico aqui. É de todo injusto para comigo (que para aqueles que estão esquecidos) fui desde a primeira hora que entrei naquela universidade uma das pessoas que mais deu a um curso, mais contribuiu para a união do mesmo e cima de tudo sempre criticou a falta de união devido a buscas de poder. E como tal sinceramente, pois essa é a minha maneira de viver, vos digo aqui que não sou eu que estou a criar desunião ou alguma das pessoas mencionadas, muito pelo contrario. As pessoas que estão a criar esta desunião sei eu muito bem quem são, e tenho pena que em busca de um “cargozito” numa académica estejam a virar um curso contra mim e contra outras pessoas. É triste. Peço que digas com toda a sinceridade se acreditas no que acabas de escrever. Somos mesmo iguais a essa máfia que por ai anda que quer desunião no curso? Que querem poder? Já vi que falo abertamente com as pessoas e que estas pela minha frente são uma coisa, já nas costas….Enfim

Anónimo disse...

Tu é que és o famoso Duarte. Bem... Já me tinham dito que tiveste muita sede de poder no teu tempo, mas nunca pensei que chegasse a este ponto. Não venhas destruir tu, o que de bom o Guilherme está a tentar construir. O Guilherme é o melhor para o nosso curso, porque tem a melhor arvore! No fundo querem todos protagonismo! E não ouses falar do Bruno, que só quer ajudar a nossa associação e nunca teve oportunidade para o fazer. Isto sim, são colegas que nunca fizeram parte da Associação e querem-na renascer de verdade!!

Anónimo disse...

Não vou comentar o post do Duarte, mas não posso deixar passar em branco o comentário do anonimo: pois... Está visto que realmente nao conheces o Duarte Carreira, porque se conhecesses saberias que foi com muita tristeza que todo o curso viu o Duarte ''deixar-nos'' sem ter presidido a NOSSA Associação. O Duarte nunca teve sede de poder como tu referiste, teve sim sede de trabalho, de fazer algo pelos alunos de Direito! E o Duarte sim, conseguia uinir todo o curso... Não fales do que não sabes, não inventes. E já agora assina o teu comentário, é contra pessoal assim, cobarde, que NÓS sempre lutamos. Cátia Teixeira

Anónimo disse...

Essa nova lista
e formada basicamente por pessoas que nao gostam do Ruben, que não vao com a cara dele, de pessoas recalcadas e ansiosas por um cargo... Manquem-se pah!!!!! Mas ja estamos habituados a jogo sujo e a recalcamentos... Lets play!

Anónimo disse...

Concordo com o Cájo discordo pela primeira vez com o Duarte. Acho que o sonho dele se dividiu em duas visões. para mim o projecto do Gui e do Bruno e dos que fecham os olhos a quem esta á frente é aquele que se mantem mais fiel. A lista X já não e um projecto de todos é so do Ruben e ele agora na hora da verdade esta a mostrar o mau feitio. E acho que estes blogues é o principal responsavel pela polemica!!!! N xtou contra ninguem, adoro a V3, adoro o fadista, o duarte, o guilherme, o ruben e todos. A polemica esta aqui pessoal. E o vcs ao deixarem comentar tudo de toda a maneira depois aparecem esses anonimos que é so para arranjar problemas entre amigos de longa data. O duarte nunca quis poder como disse a Catia a defender o duarte do anonimo, ninguem lhe pode dizer isso. É MENTIRA! É das melhores pessoas que eu conheço! O problema nao esta entre nos e anda alguem a tentar faze-lo! Nao deixem esse pessoal comentar e nisso a culpa é do ruben, perdoa-me la.

Anónimo disse...

Já q se pode escrever tudo como os malucos aqui fica uma receita. Podia falar mal do gui ou do Ru mas nao...

Bolo de Família:

Ingredientes:

1 kg de farinha
1 kg de açúcar
250 g de manteiga
60 g de banha
raspa da casca de 1 limão
1 pacote de bicarbonato de sódio (15 g)
6 ovos
2 colheres de chá de canela
1 litro de leite
8 colheres de sopa de melaço
passas, cidra cristalizada picada e nozes picadas a gosto



Preparação:

Batem-se bem todos os ingredientes e deita-se a massa em formas redondas forradas com papel vegetal e untadas. Levam-se a cozer em forno bem quente. O forno será mais ou menos quente conforme o tamanho dos bolos: quanto mais pequenos mais quente.

Nota: Para serem comidos aguarda-se pelo menos 3 semanas.

Anónimo disse...

Nobre Coração
Ana Malhoa

Composição: Indisponível

o meu nobre coração
é um eterno sonhador
sempre lutador
e amante

ama tudo até mais não
pode sorrir,
pode chorar
mas nunca foge do romance

tem pressa na batida
no ganhar e no perder
e jamais virou a cara
dá até a vida quer na dor
quer no prazer como se fosse
a última batalha

Refrão:
e faz bum bum bum buum
este meu nobre coração
em cada lado da paixão
nunca desiste de quem ama

e faz bum bum bum buum
este meu nobre pinga-amor
quer no melhor ou no pior
ele tem sempre a mesma chama

o meu nobre coração
é um eterno sonhador
sempre lutador
e amante

ama tudo até mais não
pode sorrir,
pode chorar
mas nunca foge do romance

tem pressa na batida
no ganhar e no perder
e jamais virou a cara
dá até a vida quer na dor
quer no prazer como se fosse
a última batalha

(refrão)

tem pressa na batida
no ganhar e no perder
e jamais virou a cara
dá até a vida quer na dor
quer no prazer como se fosse
a última batalha

(refrão) 2x

Anónimo disse...

Nem vou alimentar esta palhaçada.

Quem tiver algo a dizer-me, que o diga pessoalmente, quem tiver algo a apontar, que o faça do mesmo modo, se tiver coragem.

Acho isto tudo um profundo disparate.

Só a titulo de remate, os Laços já estão criados, e só são desfeitos se as mentes forem tacanhas.

Anónimo disse...

SÓ MESMO PARA DIZER K ISTO É PRÉ-CAMPANHA E SABEM O QUE PODE ACONTECER NÃO É!!! MUITO TRISTE...REALMENTE.

Ruben Enes disse...

Caro anónimo,

apesar de não assinares eu vou responder ao teu comentério.
Isto não é pré-campnha pois ninguém referiu listas, de qualquer maneira a facto da pré campanha ser proíbida é um mito.
Nada nos nossos estatutos prevê que não se pode fazer pré-campanha.
Apesar disso, volto a repetir, aqui não existe pré-campanha, mas sim um debate de ideias.

Saudações Académicas

Arruda disse...

Estimados colegas, venho mais uma vez vos incomodar, mas penso ser estritamente necessário. A questão dos comentários que vem a ser suscitada é de todo o modo pertinente, mas nos moldes que a têm levantado, começa a ser um pouco aborrecido para as pessoas que aqui escrevem. Agradecia que as pessoas que escreveram comentários neste post, fossem ver outros comentários de outras ideias, para ver como apagámos certos “anónimos”, e de imediato as pessoas nos acusam de só deixar os comentários que dizem bem das nossas ideias. Mas agora vêm-nos pedir que se apaguem certos comentários, e tudo voltará a acontecer.
Na minha humilde opinião eu penso que se as pessoas tivessem um pouco de educação e bom senso, tudo isto seria desnecessário. Todos deixaram de lado as ideias em discussão e tornaram isto pessoal, e isso não tem qualquer sentido, meus caros. Digam mal do que queremos fazer, desmontem os nossos argumentos, façam propostas, façam ver-nos que estamos errados, mas deixem de lado a crítica pessoal, o insulto fácil e brejeiro, não vos fica nada bem e só desonra o NOSSO CURSO. E mais uma vez apelo, aqui não se discutem pessoas e amizades, mas apenas projectos.
Saudações Académicas!

Anónimo disse...

Colegas,
A situação está complicada e vejo que há uma onda de desconforto em torni deste Blog. Por muitas criticas que eu gostasse de apontar a este Blog, como sendo um distúrbio à união do Curso ou então um grupo de pessoas ébrias que não têm mais nada para fazer, não tenho nada a apontar. Eu aponto, um desespero das pessoas que não participam neste fórum de debate. Directamente, já me disseram barbaridades dos colegas aqui presentes e na minha opinião não é digno de um aluno de direito fazer-se valer de artimanhas verbais para desconstruir o projecto dos colegas. Uma vergonha!

Bem ou mal, mas penso que de forma positiva. O Blog tem sido útil para ver crescer um projecto com pés e cabeça. Parabéns colegas.

Peço desculpa em não assinar, mas não quero que me olhem de lado na faculdade. Vejo que os colegas que assinam aqui os artigos no blog têm sido atacados de uma maneira barbara...

Anónimo disse...

Ao contrario da colega ou colega do primeiro ano eu não gostava de apontar critica nenhuma ao blog mas tenho de apontar. Isto está uma palhaçada pq não há moderação. Quem chama a isto debate bateu forte com a cabeça ou nunca teve um! A menos que culinária conte!

Anónimo disse...

Dr. Duarte,

Tomo como certo que seja apologista e fervoroso adepto da democracia. Sendo assim, deixe a democracia fluir, os colegas do blog estão a fazer um óptimo trabalho em exporem estas ideias. Se não passarem de ideias, fica registado, que ofereceram um excelente contributo para a pluralidade no Curso de Direito. E outros talvez fiquem ligados à mesquinhice e sede de poder.

Não aponte nomes de colegas seus, que por razões que só a eles lhes dizem respeito, estão noutros projectos: Válidos e respeitosos.

Compreendo a sua ligação afectiva e agradeço a forma lúcida com que analisou o que se tem passado. Para mim e outros colegas foi uma ajuda preciosa.

Parabéns pelo blog.

Anónimo disse...

JF,

Se há problemas com moderação, nem ponhas cá os pés! Eu venho cá por achar engraçado este projecto e por simples curiosidade mórbida. Porque, sendo vocês alunos de Direito, muitos de vós são piores do que pessoas sem instrução (e educação). Pedes moderação, concordo, mas igualmente pede a revogação do artigo 122º do Código Civil! Porque, seguindo a tua lógica, pessoas destas nem merecem ter nas "mãos" o direito de tomar determinadas decisões.

No blog já li de tudo, uns que querem que se apague, outros que se apaguem os comentários que não gostam, outros fazem queixinhas para que se modere e outros que se comente à bruta.

Já me informei e os moderadores têm TODOS à disposíção uma ferramenta que lhes permite apagar os comentários, porque estupidamente, querem continuar a dar o beneficio aos colegas.

Mas se cada cabeça tem sua sentença é dificil para eles fazerem o que quer que seja. Passa por nós (comentadores) facilitar-lhes a vida.

Anónimo disse...

O mais curioso é que falam mal do blog e da sua moderação, mas estão cá todos batidos! LoL Um outro facto curioso é que quem publica os artigos assina e dá a cara. Depois chegam os palermas com dores pancreaticas a dizerem esterco em dose cavalar. Mais tarde, vem um amigo de estábulo dizer: "não há moderação", "o outro é feio" e "o outro bebe"... Logo chega o que até aqui esteve a dormir e diz: "não há moderação é uma vergonha"...

A loucura... O condicionamento clássico a funcionar em pleno! Acho que vos vou convidar para o meu próximo trabalho.

Anónimo disse...

E que tal preocupares te com o teu curso que esse sim é o caos e deixares as decisoes de direito com direito ??

Anónimo disse...

Oh Ana Bentes
Para psicologa a tua imparcialidade e capacidade moderatória está muito fraquinha. Fazes um brilharete ao citar o CC, parabens por isso. Mas...

"Pedes moderação, concordo, mas igualmente pede a revogação do artigo 122º do Código Civil! Porque, seguindo a tua lógica, pessoas destas nem merecem ter nas "mãos" o direito de tomar determinadas decisões." Fazes uso do absurdo para sustentar o insustentável! Não me parece proporcional, diria um prof da noite... Do que falo e me queixo é de um abuso de direito! E aqui há quem esteja a abusar do direito a comentar. Abuso de quem comenta por denegrir a imagem do curso, abuso de quem deixa comentar por deixar os colegas e eles proprios desprotegidos e à mercÊ de quem lhes quer mal! Como se diz na giria "a nossa liberdade acaba onde começa a dos outros" e não se tem lutado por essa fronteira. Concordas?
Tal como tu " Eu venho cá por achar engraçado este projecto e por simples curiosidade mórbida." Posso? Ou só tu é que podes?
Depois não me parece de bom tom a forma como te referes a alguns colegas "nossos".
Não fosses tão radical e parcial e a tua opinião podia ser digna de aplauso, assim foste apenas mais uma actriz neste circo de gente estupida, podes me incluir se quiseres! Porque ja nao se distingue ninguem da piolhada! Excepção obvia para o Duarte, Ruben e Pedro.

Anónimo disse...

Quote, ao comentário do Dr. Duarte:

"Tenho uma obrigação moral de fazer um apelo a pessoas de quem gosto e por quem tenho muita estima e amizade, como o Bruno, o Carlos, o Guilherme ou o Márcio, que reconsiderem, em nome do curso e em benefício dos alunos, de todos os alunos, a sua posição."

Depreendo portanto, que o Dr. Duarte, seja contra a DEMOCRACIA e pluralidade de projectos/listas.
Ou, serão esses alunos a quem se refere, incompetentes e pouco sérios? É que caso, não se recorde, alguns desses nomes por si referidos, fizeram parte das suas anteriores listas encabeçadas por si.

Afinal, só vejo um lado a destruir laços, e na minha humilde opinião, é o "vosso" lado.

E mais não digo!

Anónimo disse...

Duarte, parece-me que algumas pessoas não perceberam bem a tua mensagem e, claro está, interpretaram negativamente. Por isso acho que deverias refutar o que aqui está a ser dito, que sublinho não tem pes nem cabeça. Abraços

Anónimo disse...

O que voçês querem todos é um tacho. Um lugar quentinho, e confortável onde os outros vos olhem de baixo, e digam " epa estes gajos são os maiores, quando for grande quero ser como eles..." nao estou a apontar o dedo a ninguem, estou a apontar a todos.

Anónimo disse...

Percebes tanto do assunto... Deves ser um desses... Triste!!

Jacques disse...

Olá a todos os colegas!
Começo por saudar todos os intervenientes que conheço e peço um pequeno momento para ler umas linhas do meu comentário!
De tudo o que li, o grande problema reside no facto de subsistir maus hábitos em Direito devido a muitos anos de luta por uma causa que até era mais do que justificada, ou seja, pela legalidade que sempre foi sujada para não dizer inexistente.
Assim, esta luta cimentou hábitos que temos de apagar. Que hábitos são esses? O de ter um outro lado da barricada, a certeza de que o adversário é o inferno (Jean Paul Sarte escrevia “O inferno são os outros”!), tempo perdido em debates que sirvam apenas para lavar roupa suja ou defender evidências que pela legalidade dos Estatutos são alcançáveis, as desilusões, as frustrações de não se poder avançar perante adversários que nem a palavra dignificam.
Assim, o que pretendo dizer é que nós lutamos pela democracia, e a união que se vincou, e bem, foi pela legalidade e seriedade que uma associação requer e não só, pelos princípios mais basilares de uma vida em sociedade. Agora que temos democracia no curso de Direito (não vejo nada no horizonte sequer parecido com aquilo que já vi desde que aqui estou que possa ferir uma vida associativa digna desse nome), temos de fazê-la viver, esquecer os maus hábitos que ainda aparecem nalguns comentários anónimos (sede de poder, querer ganhar dinheiro á custa de, querer protagonismo etc...) e mostrar que agora podemos ter uma Associação com legitimidade não só política mas também social, através de eleições com nível e fair play.
Pela primeira vez não tenho dúvida sobre a seriedade de todos os futuros candidatos (digo futuros porque estamos numa fase que não condiz com nada, ainda estamos á espera de uma assembleia! Vejam só os restos do passado!). Pela primeira vez sei que os debates poderão ser saudáveis.
Porque não manter amizade com quem tem ideias diferentes das minhas? Qual é o problema?
Nenhum, porque desta vez, quem tem ideias diferentes das minhas são pessoas sérias, desta vez não estamos a lutar contra jogos sujos e ilicitudes mas sim por ideias novas, projectos ambiciosos e é disso que vive a democracia, de pluralidade, de legitimidade e de elevação.
Não tenho qualquer dúvida sobre a seriedade dos meus amigos Rúben, Guilherme, meu caro Fadista por quem tenho uma grande amizade e respeito, Bruno e todos os outros.
Concluindo, não entendo a ideia de desunião, entendo, sim, a união que sempre existiu e continua a existir. Ela não desapareceu, o que aconteceu é que agora essa união é colorida, tem vida, e vai servir para a proliferação de ideias que desta vez servem para que a Associação possa avançar e não para proveito de alguns.
Portanto não concordo com o comentário do Duarte (aproveito para te dar um abraço), do meu amigo fadista que quero ver a lutar pelas suas ideias. Dos anónimos não falo porque são revestidos da invalidade mais grave, isto é, são inexistentes.
Passemos para outra era, e deixemos de fomentar hábitos que não devem mais existir.

A TODOS UM FORTE ABRAÇO ACADÉMICO!


Jacques Antunes